Quadras em redondilha - Tanta alegria, disfarce
Tanta alegria, disfarce;
Tanta promessa, mentira.
Amor tanto que me embace,
Tanta dor que sempre fira...
Na verdade, tanto atira
Quanto mata, sem ter dó.
Meu coração tá na mira
Precisa dum tiro só.
Não poderei resistir,
Embora diga o contrário,
Eu nem penso conseguir,
Isso é conto do vigário...
Me pegaste, bem de jeito,
Não conseguirei fugir,
Amor batendo no peito,
Bate tanto até partir...
Quebrando o verso, sem pena,
Fazendo esse carnaval,
Amor, de longe m’acena,
Trazendo seu vendaval.
Querida, não vás embora,
O vazio que virá,
Sem ter dia nem ter hora,
Nada mais me restará...
Saudade, moleca triste,
Penetra bem de mansinho,
Matando tudo que existe,
Cortando, devagarinho...
Saberei sobreviver?
Pergunto-me todo dia,
Como poderei viver,
Sem a minha fantasia?
Por favor, minha adorada,
Não me dês a tempestade,
Não quero a vida sem nada,
Vou viver felicidade...
Caminho qual peregrino,
Procurando uma parada,
Quero ser o seu menino,
A primeira namorada...
Tenho medo, não te nego,
Da solidão, desamor,
És a luz, ficarei cego,
Se perder o teu amor!
Das cidades, capital,
Das montanhas és o cume,
Dessas festas, carnaval,
Nas noites, és vaga-lume...
Tanta promessa, mentira.
Amor tanto que me embace,
Tanta dor que sempre fira...
Na verdade, tanto atira
Quanto mata, sem ter dó.
Meu coração tá na mira
Precisa dum tiro só.
Não poderei resistir,
Embora diga o contrário,
Eu nem penso conseguir,
Isso é conto do vigário...
Me pegaste, bem de jeito,
Não conseguirei fugir,
Amor batendo no peito,
Bate tanto até partir...
Quebrando o verso, sem pena,
Fazendo esse carnaval,
Amor, de longe m’acena,
Trazendo seu vendaval.
Querida, não vás embora,
O vazio que virá,
Sem ter dia nem ter hora,
Nada mais me restará...
Saudade, moleca triste,
Penetra bem de mansinho,
Matando tudo que existe,
Cortando, devagarinho...
Saberei sobreviver?
Pergunto-me todo dia,
Como poderei viver,
Sem a minha fantasia?
Por favor, minha adorada,
Não me dês a tempestade,
Não quero a vida sem nada,
Vou viver felicidade...
Caminho qual peregrino,
Procurando uma parada,
Quero ser o seu menino,
A primeira namorada...
Tenho medo, não te nego,
Da solidão, desamor,
És a luz, ficarei cego,
Se perder o teu amor!
Das cidades, capital,
Das montanhas és o cume,
Dessas festas, carnaval,
Nas noites, és vaga-lume...
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