sextilha ao grande amor
Não me bastam sentimentos;
Nem as angústias sofridas.
Não quero mais teus lamentos,
Nem saber de despedidas.
Só quero sobreviver,
Vou tentando te esquecer...
Eu bem sei que te deixando,
Recomeçam esperanças,
Amor, quando está matando,
Não deixará nem lembranças.
Percebendo tua ausência,
Não poderei ter clemência.
As andorinhas regressam,
Todos os anos, sem falta.
Mas as saudades expressam
As luzes dessa ribalta.
Onde não vejo e nem caço;
Fui, na verdade, palhaço.
Não quero lamentações,
Nem lágrimas crocodilas,
Guarde tuas orações,
Nesses venenos que estilas.
Minha vida segue em frente,
Não serás mais meu poente.
Pegue todas suas fotos,
Lave as recordações,
Sinceramente, meus votos,
Minhas felicitações;
Para o próximo que venha,
Que possa arder tua lenha.
Que possa te dar sentido,
Na tua vida sem rumo,
Eu, na verdade, duvido.
Não tens e não terás prumo.
Na falsa melancolia,
Me enganando, todo dia.
Mas, no fundo inda te amo,
Dum amor feroz e louco,
Perdão, aos deuses, eu clamo.
Vou morrendo pouco a pouco...
Dess’amor mal concebido,
Tanto sonho destruído...
Nem as angústias sofridas.
Não quero mais teus lamentos,
Nem saber de despedidas.
Só quero sobreviver,
Vou tentando te esquecer...
Eu bem sei que te deixando,
Recomeçam esperanças,
Amor, quando está matando,
Não deixará nem lembranças.
Percebendo tua ausência,
Não poderei ter clemência.
As andorinhas regressam,
Todos os anos, sem falta.
Mas as saudades expressam
As luzes dessa ribalta.
Onde não vejo e nem caço;
Fui, na verdade, palhaço.
Não quero lamentações,
Nem lágrimas crocodilas,
Guarde tuas orações,
Nesses venenos que estilas.
Minha vida segue em frente,
Não serás mais meu poente.
Pegue todas suas fotos,
Lave as recordações,
Sinceramente, meus votos,
Minhas felicitações;
Para o próximo que venha,
Que possa arder tua lenha.
Que possa te dar sentido,
Na tua vida sem rumo,
Eu, na verdade, duvido.
Não tens e não terás prumo.
Na falsa melancolia,
Me enganando, todo dia.
Mas, no fundo inda te amo,
Dum amor feroz e louco,
Perdão, aos deuses, eu clamo.
Vou morrendo pouco a pouco...
Dess’amor mal concebido,
Tanto sonho destruído...
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