Soneto Rita de Cásia
Conhecer a delícia de t’amar
Privilégio feliz, que não mereço.
Caminhando vadio, no luar;
Escravo, tuas ordens, obedeço...
Se pudesse saber de tanto mar,
Se pudesse viver, desd’o começo
A esperança divina de tentar,
Revirar minha vida, pel’avesso.
Eu nada mais teria, dessa vez,
Nada mais que essa sorte benfazeja.
Pois és tudo o que um homem mais deseja.
És, pois tornar possível, tanta peja.
És enfim, maior obra que Deus, fez!
Rita de Cássia Tiradentes Reis...
Privilégio feliz, que não mereço.
Caminhando vadio, no luar;
Escravo, tuas ordens, obedeço...
Se pudesse saber de tanto mar,
Se pudesse viver, desd’o começo
A esperança divina de tentar,
Revirar minha vida, pel’avesso.
Eu nada mais teria, dessa vez,
Nada mais que essa sorte benfazeja.
Pois és tudo o que um homem mais deseja.
És, pois tornar possível, tanta peja.
És enfim, maior obra que Deus, fez!
Rita de Cássia Tiradentes Reis...
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