O bobo da Corte
Para Alckmin, pesquisa CNT/Sensus é "uma boa piada"
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, classificou como uma "piada" o resultado da última pesquisa CNT/Sensus que mostrou ampla vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na preferência do eleitorado.
"Trato de assuntos sérios, acho que é uma boa piada", afirmou Alckmin a jornalistas ao ser questionado sobre o resultado da pesquisa. "Você leva a sério isso?", perguntou o candidato desconfiando dos resultados do levantamento.
Pobre Geraldo, cada vez mais não percebe o mundo em que vive e a situação em que se encontra.
Depois de ter tomado bronca de todo mundo, inclusive da juíza carangolense candidata a Governadora do Rio, por tentar “namorar” Garotinho, tão em baixa que, quando declarou seu apoio a Heloisa Helena teve gente do PSOL colocando uma figa e uma guiné, móde afastar o mau-olhado, agora não percebe que a maior piada é ele mesmo.
Venhamos e convenhamos, quando se lançou, contra tudo e contra todos, candidato à presidência da República, não teve a percepção exata de quanto era indigesta e fora de hora a sua aspiração à presidência; embora, como todo anestesista, tem a obrigação de conhecer tudo sobre aspiração. Além disso, não observou a mala que tinha que suportar como candidato a vice, inclusive aceitando os conselhos “geniais” da turma do PFL e tentar aprender a ladrar, coisa impossível para um chuchu.
Depois de ter comido buchada de bode, acarajé com garfo e faca, ter assistido ao desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro tão à vontade quanto um pingüim na ensolarada Ipanema, ter sido fotografado em cima de um jumento, ter tomado pito do ACM, ter engolido em seco a bronca da Dra Denise, ter corrido atrás do cadaveriano Garotinho, em estado pré defuntérico, politicamente e quase literalmente falando.
Depois de ter dito que Itamar era, realmente o pai do real, para desespero do FHC que, no íntimo, ama tanto Itamar quanto é amado por esse.
Depois de tentar colocar a culpa das barbáries ocorridas em São Paulo no Governo Federal, como se as lambanças na Segurança do Estado fossem novidades, vide FEBEM.
Depois de tentar falar economês para um pedreiro, ao pedir voto.
Depois de ficar, o tempo inteiro, tomando “aulas” de César Maia e ter que ouvir calado.
Depois de tantas e tantas, agora começa a ver o barco naufragar de vez.
Não somente se distancia de Lula como, também, começa a sentir o bafo da candidatura da Senadora no cangote.
E a Senadora, quando irritada, sai de baixo...
Uma outra coisa que me assusta, francamente, é a falta de Simancol do pobre Geraldo.
Sua voz modorrenta, seu ar professoral, seu jeito de peixe fora d’água quando tem que lidar diretamente com o povo são lastimáveis.
O fato de ter sido barrado no forró, e ter que aceitar aplausos de uma claque montada, às pressas, por Aécio Neves, sendo que, em meio ao discurso de quatro horas, mal percebia que a platéia estava mais preocupada com o lanche e o emprego de cabo eleitoral prometido, demonstra que o pobre Gegê, realmente, é um ingênuo.
Suas promessas de reformas são, no mínimo, contraditórias. Quem ficou oito anos e não reformou, nem quis, reformar nada, de repente se faz o “reformador”.
A falácia de ser o “Gerente”, frente aos números da decadente economia paulista, dão a dimensão das qualidades administrativas de tal candidato.
Me perdoe, seu Geraldo, o sentido de “piada”, não ficou nas pesquisas, mas tão somente no seu comentário.
Espero que, ainda cedo, o Sr. Dr. Anestesista perceba que, do jeito que as coisas estão indo, vai ser eleito o “bobo da Corte”!
Ah, antes de terminar, eu solicito alguém, se alguém tiver, qualquer comentário do Dr. Geraldo sobre a guerra no Líbano pois, pelo que me consta, o mesmo faz parte da enorme colônia sírio-libanesa no Brasil...
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, classificou como uma "piada" o resultado da última pesquisa CNT/Sensus que mostrou ampla vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na preferência do eleitorado.
"Trato de assuntos sérios, acho que é uma boa piada", afirmou Alckmin a jornalistas ao ser questionado sobre o resultado da pesquisa. "Você leva a sério isso?", perguntou o candidato desconfiando dos resultados do levantamento.
Pobre Geraldo, cada vez mais não percebe o mundo em que vive e a situação em que se encontra.
Depois de ter tomado bronca de todo mundo, inclusive da juíza carangolense candidata a Governadora do Rio, por tentar “namorar” Garotinho, tão em baixa que, quando declarou seu apoio a Heloisa Helena teve gente do PSOL colocando uma figa e uma guiné, móde afastar o mau-olhado, agora não percebe que a maior piada é ele mesmo.
Venhamos e convenhamos, quando se lançou, contra tudo e contra todos, candidato à presidência da República, não teve a percepção exata de quanto era indigesta e fora de hora a sua aspiração à presidência; embora, como todo anestesista, tem a obrigação de conhecer tudo sobre aspiração. Além disso, não observou a mala que tinha que suportar como candidato a vice, inclusive aceitando os conselhos “geniais” da turma do PFL e tentar aprender a ladrar, coisa impossível para um chuchu.
Depois de ter comido buchada de bode, acarajé com garfo e faca, ter assistido ao desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro tão à vontade quanto um pingüim na ensolarada Ipanema, ter sido fotografado em cima de um jumento, ter tomado pito do ACM, ter engolido em seco a bronca da Dra Denise, ter corrido atrás do cadaveriano Garotinho, em estado pré defuntérico, politicamente e quase literalmente falando.
Depois de ter dito que Itamar era, realmente o pai do real, para desespero do FHC que, no íntimo, ama tanto Itamar quanto é amado por esse.
Depois de tentar colocar a culpa das barbáries ocorridas em São Paulo no Governo Federal, como se as lambanças na Segurança do Estado fossem novidades, vide FEBEM.
Depois de tentar falar economês para um pedreiro, ao pedir voto.
Depois de ficar, o tempo inteiro, tomando “aulas” de César Maia e ter que ouvir calado.
Depois de tantas e tantas, agora começa a ver o barco naufragar de vez.
Não somente se distancia de Lula como, também, começa a sentir o bafo da candidatura da Senadora no cangote.
E a Senadora, quando irritada, sai de baixo...
Uma outra coisa que me assusta, francamente, é a falta de Simancol do pobre Geraldo.
Sua voz modorrenta, seu ar professoral, seu jeito de peixe fora d’água quando tem que lidar diretamente com o povo são lastimáveis.
O fato de ter sido barrado no forró, e ter que aceitar aplausos de uma claque montada, às pressas, por Aécio Neves, sendo que, em meio ao discurso de quatro horas, mal percebia que a platéia estava mais preocupada com o lanche e o emprego de cabo eleitoral prometido, demonstra que o pobre Gegê, realmente, é um ingênuo.
Suas promessas de reformas são, no mínimo, contraditórias. Quem ficou oito anos e não reformou, nem quis, reformar nada, de repente se faz o “reformador”.
A falácia de ser o “Gerente”, frente aos números da decadente economia paulista, dão a dimensão das qualidades administrativas de tal candidato.
Me perdoe, seu Geraldo, o sentido de “piada”, não ficou nas pesquisas, mas tão somente no seu comentário.
Espero que, ainda cedo, o Sr. Dr. Anestesista perceba que, do jeito que as coisas estão indo, vai ser eleito o “bobo da Corte”!
Ah, antes de terminar, eu solicito alguém, se alguém tiver, qualquer comentário do Dr. Geraldo sobre a guerra no Líbano pois, pelo que me consta, o mesmo faz parte da enorme colônia sírio-libanesa no Brasil...
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