Nas remessas que trazes, uma carta
Nas remessas que trazes, uma carta,
Uma mensagem triste de partida;
Avisa que terei por despedida,
As últimas notícias tuas, Marta...
Tantas vezes; Atenas, tu: Esparta.
A porta dessa entrada é de saída,
Pois quem amaldiçoa, traz ungida
A mão que acaricia, me maltrata...
No beijo; da saliva fez-se escarro,
Da lágrima sentida, tanto escárnio.
Recolho meus bagaços, meus farrapos...
Quem fora fantasia, simples trapos.
Nas mãos essas fraturas, todos carpos,
Na solidão do verso, que m’amarro...
Uma mensagem triste de partida;
Avisa que terei por despedida,
As últimas notícias tuas, Marta...
Tantas vezes; Atenas, tu: Esparta.
A porta dessa entrada é de saída,
Pois quem amaldiçoa, traz ungida
A mão que acaricia, me maltrata...
No beijo; da saliva fez-se escarro,
Da lágrima sentida, tanto escárnio.
Recolho meus bagaços, meus farrapos...
Quem fora fantasia, simples trapos.
Nas mãos essas fraturas, todos carpos,
Na solidão do verso, que m’amarro...
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