Por amar assim, sendo verdadeiro
Por amar assim, sendo verdadeiro,
Jamais conseguirei ser um liberto,
Amando de tal sorte, por inteiro,
Sem perceber qu’andei mais incompleto.
Amor sugando, tudo, meu ceifeiro,
Não restando, portanto, nem meu teto,
Sem ter início, sequer paradeiro.
Amor, o precipício de tod’afeto...
Num desejo cruel, sou seu escravo,
Noutro momento cego, sou vazio,
Meus passos, indecisos, logo travo,
Quem me dera pudesse não ser cio,
Quem me dera tu fosses rosa, eu cravo...
Quem sabe, saberia amor vadio...
Jamais conseguirei ser um liberto,
Amando de tal sorte, por inteiro,
Sem perceber qu’andei mais incompleto.
Amor sugando, tudo, meu ceifeiro,
Não restando, portanto, nem meu teto,
Sem ter início, sequer paradeiro.
Amor, o precipício de tod’afeto...
Num desejo cruel, sou seu escravo,
Noutro momento cego, sou vazio,
Meus passos, indecisos, logo travo,
Quem me dera pudesse não ser cio,
Quem me dera tu fosses rosa, eu cravo...
Quem sabe, saberia amor vadio...
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