Soneto com estrambote - Toda delicadeza do perfume
Toda delicadeza do perfume
Que tua alma divina exala, amada,
Me remete aos jardins do Éden, lume
Das estrelas; clareia minha estrada...
Saborear magnífico de cada
Banquete que ofereces, num costume
Celestial, que tanto atrai, agrada
Ao paladar, aos olhos... Vaga-lume...
A minha fantasia transformada
Na mais bela mulher que Deus criou,
Mais fina porcelana, comtemplada
Por mãos mais delicadas; hoje sou
Tão somente um vazio, quase nada,
Sem ter-te, muito pouco me restou...
Te procuro, então, no sonho,
Nada tenho, nem o chão...
Me persegue, tão medonho,
Fantasma da solidão...
Que tua alma divina exala, amada,
Me remete aos jardins do Éden, lume
Das estrelas; clareia minha estrada...
Saborear magnífico de cada
Banquete que ofereces, num costume
Celestial, que tanto atrai, agrada
Ao paladar, aos olhos... Vaga-lume...
A minha fantasia transformada
Na mais bela mulher que Deus criou,
Mais fina porcelana, comtemplada
Por mãos mais delicadas; hoje sou
Tão somente um vazio, quase nada,
Sem ter-te, muito pouco me restou...
Te procuro, então, no sonho,
Nada tenho, nem o chão...
Me persegue, tão medonho,
Fantasma da solidão...
<< Home