Soneto Tens, na pureza dálma
Tens na pureza d’alma, sortilégios;
Que não consegue conceber , quem vive,
Buscando, desta vida , privilégios.
É o mais sublime templo onde eu estive,
Tem a sabedoria dos colégios,
Ao conhecer-te, juro que contive,
Meu amor tão capaz de sacrilégios,
Bem capaz de galgar esse declive,
Somente por prazer de ter teu solo,
Pela delícia frágil, de te ter.
Deitado tão solene, no teu colo,
Vivendo tantas glórias, por prazer;
Envolto em tuas rendas, já me embolo,
E censurar-me, diga, quem há dê?
Que não consegue conceber , quem vive,
Buscando, desta vida , privilégios.
É o mais sublime templo onde eu estive,
Tem a sabedoria dos colégios,
Ao conhecer-te, juro que contive,
Meu amor tão capaz de sacrilégios,
Bem capaz de galgar esse declive,
Somente por prazer de ter teu solo,
Pela delícia frágil, de te ter.
Deitado tão solene, no teu colo,
Vivendo tantas glórias, por prazer;
Envolto em tuas rendas, já me embolo,
E censurar-me, diga, quem há dê?
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