Tucanolândia - capítulo 32 - da justa aplicação dos impostos
Mantendo a coerência, Dom Gerald Aidimin, numa atitude exemplar, extinguiu um programa absurdo: o Pró –Universitário.
Vamos e venhamos, nada mais injusto do que um curso pré vestibular gratuito, independente de ser para quem quer que seja.
Quem tem competência que se estabeleça, e o sol nasceu para todos.
O sentido igualitário de Dom Gerald serve de exemplo para todos; as injustiças começam aí;
Por que a classe média e os súditos mais abastados que, na verdade, são os maiores contribuintes em impostos no reino ,deveriam pagar as mensalidades caríssimas cobradas pelos cursinhos particulares e aqueles que, por um simples fator econômico, que não pagam os mesmos impostos, teriam cursinho de graça?
É um abuso isso. Se pararmos para pensar, os impostos devem retornar em benefícios para o cidadão, confere?
Pelo raciocínio lógico de Dom Gerald, quando o rico paga impostos, esses nunca poderiam se reverter para contribuir com o aumento da competitividade dos que pagam menos impostos com os filhos dos que pagam mais.
Esse negócio de pagar para o “adversário” ficar mais forte não cabe na cabeça de ninguém com bom senso.
Além disso, se observarmos que isso implica num gasto anual de três milhões de reais, que criariam somente cinco mil matrículas, a relação custo e benefício seria muito baixa.
Afinal, para um Reino pobre como o da Tucanolândia, três milhões de reais aplicados em Educação é muito, se compararmos com o que foi gasto com outros setores, como a cultura e a facilitação para a sobrevivência do setor produtivo; muito mais importantes para os súditos tucanolandeses...
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