terça-feira, novembro 07, 2006

Eu sempre que te vejo, rutilante,

Eu sempre que te vejo, rutilante,
Horizontes abertos, tardes claras...
Um manto languescente, minha amante,
Trazendo pr’este céu as cores raras..
A vida se deslinda, neste instante.
Constelações divinas, jóias caras,
Elevam-se qual flor mais deslumbrante...
Espaços siderais, belas tiaras...
Magistral plenilúnio sobre o mar!
Olhos estonteantes, lírios alvos...
Estradas radiosas, caminhar...
No delta dos amores, milagrosas
E divinas mãos, sobre montes calvos,
Milhares e milhares, tantas as rosas...