quarta-feira, novembro 01, 2006

Me permitam voar, asas abertas

Me permitam voar, asas abertas
Que sustentam meus sonhos, culminâncias...
Os mundos invisíveis, seus alertas,
Espreitam por conquistas, discrepâncias...
As expressões diversas, incompletas,
Navegam seus primores, as infâncias
Dos sonhos que perdi, as minhas metas...
Não pude resistir a tais ganâncias.
Benditos os que sofrem, regozijam,
As dores que não pecam nem deturpam...
Dos templos, predadores nos alijam;
Nos levam por fantásticos porões.
As mãos mais caridosas nos conspurcam,
As garras aprofundam solidões...