sábado, novembro 25, 2006

Meus campos se alegrando, escondem meus segredos...
Nas águas, a frescura, o brilho do cristal;
O vento mais solene, as roupas no varal...
Distante, já percebo, o sol nos arvoredos.

Na noite que passou, livrei-me dos meus medos.
Meu peito, agora, aberto, aguarda o teu sinal;
A vida se promete, um brilho sideral.
Saudade já mergulha, invade outros enredos.

No deleite do verde, as mãos mais olorosas
Matar a minha sede, em águas deleitosas.
A noite que virá é toda do meu bem.

A bela flor silvestre encharca-se em perfume.
Do sol que me irradia, o mais perfeito lume.
Na noite que virá; nós dois e mais ninguém!