sábado, novembro 25, 2006

Nair

: Aquela que é luminosa



Quem neste triste mundo se perdeu
Nunca teve os caprichos bons da sorte,
A paz nunca chegou. Viveu sem norte,
O sonho que foi claro escureceu.

Quem sempre desfrutou do negro breu,
Sabe a profundidade e dor do corte.
Em plena vida aguarda a fera morte.
Esquece de viver, assim como eu.

Sou trama que não teve mais emenda,
Um velho beduíno sem a tenda.
Sou noite solitária e dolorida...

Nair é com certeza o santo cais.
Depois um outro porto, nunca mais.
A última esperança em minha vida!