quinta-feira, novembro 02, 2006

No outono dessa vida, entardecer...

No outono dessa vida, entardecer...
Perdido, procurando meu caminho...
Preciso de teus braços pra viver.
Amores traduzidos em carinho.
O sol morrente, traz anoitecer.
Meu rosto emoldurado em pergaminho,
As rugas não desistem de nascer.
Não posso conceber viver sozinho.
As minhas ilusões, suspira o vento,
Levadas pelas mãos maliciosas...
À flor deste suave pensamento,
A noite delirante nega rosas...
Guardado neste imenso sofrimento,
Outono prometido, mãos calosas...