quinta-feira, dezembro 07, 2006

A coca quando cola coca cola
O karma quando o lama no nirvana
A lama que se trama não se engana
E faz deste remendo medo escola

O pé na lama chama e tanto atola
Que vaga sem ter vaga e se explana
A fome que não come não se esgana
E o resto sem rastilho tudo empola

O pântano se espanta com Brasília
O mundo se remenda sem presilha
No seio tão preciso da morena.

Asseio com licor depois é cama
O fogo que refoga a velha chama
E sempre que quiser sem dura pena.