sábado, dezembro 02, 2006

Silvana

: Que vem da floresta, das selvas

As matas me preparam a surpresa...
Encontro várias garras afiadas...
Minhas costas estão todas lanhadas
Pela força que emite a natureza.

O manto que te cobre, de nobreza
D’ébano. Mal surgidas madrugada
Os rastros tão sutis destas pegadas
Me levam à fantástica beleza!

As unhas me penetram e torturam
As presas me maltratam e me curam.
A vida me parece soberana!

Em múltiplos delírios sigo a noite,
O beijo da pantera, meu açoite;
Os olhos tão brilhantes de Silvana...