quinta-feira, setembro 13, 2007

Eu vejo o fumo a se elevar sombrio

Eu vejo o fumo a se elevar sombrio
Trazendo uma lembrança mais atroz,
Calando num momento a minha voz,
O coração sangrando, ledo e frio.

Um sonho que se mostra mais vadio
De amor que talvez surja ainda em nós,
Deixando uma esperança logo após
Promessa de alegria, em novo estio.

Assim, talvez o dia traga alento
Clarão de um belo sol numa alvorada,
Soprando tão macio como um vento

Que toca as folhas todas da emoção.
Depois de tanto tempo abandonada
Ressurge nos teus braços a ilusão...