sexta-feira, janeiro 22, 2010

23295

O sonho desfilando em seus primores
Momentos de alegria e de tristeza,
Por mais que se misturem tantas cores
Navego contra a forte correnteza,

E as nuvens sonegando tais albores
Impedem ao olhar tanta beleza,
Minha alma sem ter nada se diz presa
Enfrenta espinhos fartos, mata flores.

Seria do poeta esta verdade?
No quarto de dormir o medo invade
E tomando de assalto o meu descanso,

Insone, madrugadas sempre em claro,
O quanto desejei e não declaro
Demonstra o que jamais, querida, alcanço...