domingo, janeiro 24, 2010

23414

Ao voltar ao começo, nas origens
Dos seres eu concebo um Deus presente
Que embora sendo enfim onipotente
Deixando como marca nossos gens,

Quem somos e deveras de onde vens
Na forma em que a verdade se apresente
O Poderoso Pai onisciente
Cedeu à própria vida vários bens.

Mas o homem, criatura intolerante
Pensando-se divina se propõe
A dominar a cada e todo instante

A herdade aonde fez sua morada,
E aos poucos o que resta decompõe
Do todo que recebe, deixa o nada...