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Na ponta desta língua peçonhenta
As marcas das mentiras e armadilhas,
Aonde tu pisaste, amargas trilhas
Um frio amanhecer já se apresenta,
A mão que acaricia e me apascenta
Diversa desta estrela em que não brilhas
Distante dos teus olhos tantas milhas,
A morte numa espreita violenta.
Aguardo a qualquer hora o bote insano,
E sei que neste caso não me engano,
Decerto fria serpe me aguardando,
Aonde imaginara um tempo calmo,
Invés da mansidão de um belo salmo,
Satânica presença me espreitando...
As marcas das mentiras e armadilhas,
Aonde tu pisaste, amargas trilhas
Um frio amanhecer já se apresenta,
A mão que acaricia e me apascenta
Diversa desta estrela em que não brilhas
Distante dos teus olhos tantas milhas,
A morte numa espreita violenta.
Aguardo a qualquer hora o bote insano,
E sei que neste caso não me engano,
Decerto fria serpe me aguardando,
Aonde imaginara um tempo calmo,
Invés da mansidão de um belo salmo,
Satânica presença me espreitando...
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