domingo, janeiro 24, 2010

23449

Encontro no teu corpo o magnetismo
Que tanto me seduz quanto me trai,
E quando nas estrelas, grande abismo,
O sonho em gozos fartos já distrai
O velho caminheiro em seu batismo
Desníveis enfrentando; logo cai.
Em meio às tempestades, tento e cismo
Nos olhos de esperança feito um pai
Que encontra no seu filho algum futuro,
Além do que deveras não depuro
Aguardo com real expectativa
Que a sorte se bandeie pro meu lado,
Meu tempo de sonhar diz do passado,
Porém minha alma, tola, segue viva...