segunda-feira, janeiro 25, 2010

23480

Por campos mais alegres, mansos prados
Desfila-se esta sílfide divina
E o andar da bela Diva me fascina
Matando os dias frios, degradados,
Fazendo ao meu olhar doces agrados
Imagem que se molda diamantina,
Expressa num momento o que alucina
Um velho trovador entregue aos Fados.
Quisera ter nas mãos rara beleza
Entregue aos teus encantos, Natureza
Moldando uma escultura em que o cinzel
Nas mãos de um grande artista se fez mago,
Enquanto a divindade em sonho afago,
Vislumbro nos seus olhos, Deus e Céu...