quarta-feira, janeiro 27, 2010

23540

As bocas entre as carnes, lacerantes,
Sentindo cada dente que se entranha,
O verso se moldura na montanha
Aonde me perdera por instantes,
Os velhos predadores são gigantes
E a sorte que sonhei e que me estranha
Deixaram a mortalha como sanha
De quem não poderia ser feliz,
Acerca da mentira que me diz
Quem fosse destroçando o que inda resta,
Nos velhos arvoredos frias caças,
E quando sorridente; ainda passas,
Invés do meu velório; queres festa...