quarta-feira, janeiro 27, 2010

23633

Sentando o coração no velho paço
Por onde não passaram mais os trens
Por vezes imagino que inda vens,
Mas logo este fantasma; já desfaço.
E quando mergulhando passo a passo,
Escarifico o resto dos meus bens,
As ordens que recebes dos aléns
Traçando da ilusão velho compasso
Escrevo o verso frágil e mesquinho,
Seguindo devagar o meu caminho,
E sinto que talvez reste uma chance
Aonde ver a sorte se não creio,
Não posso ter em mente este receio,
Por mais que a dor em mim ainda avance...