quarta-feira, janeiro 27, 2010

23626

Não tires o que outrora se fez festa
E deixe que eu perceba o que propões
E enquanto não vislumbre soluções
Apenas o delírio, o que me resta,
Se nada do que teimo já se empresta
Aos medos que não trazem ilusões,
Vestígios do que foram corações
Na noite sem luar, rota e funesta.
Mas peço, por favor, já não retires
O brilho que em teus olhos percebia,
O encanto se mostrando em fantasia
Deixando a proteção de velhos pires,
Impede que eu mergulhe no vazio
Dos versos que reversos, ora crio.