terça-feira, janeiro 26, 2010

23543

Entranho neste estranho labirinto
Aonde sem saída nada vejo
Senão este abortar de um vão desejo,
O quão inda sonhara agora extinto.

Farsantes e dementes criaturas,
Espasmos entre risos, palavrões,
O sangue se escorrendo aos borbotões
A sede insaciável nele curas,

Esperança esquecida nos portais,
As lavas consumindo o que inda resta
Sombrias garatujas, louca festa,
Numa expansão de ritos hormonais,

Satã com seus demônios, nada fala;
Observa este ir e vir na horrenda sala...