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Entregue aos desvarios desta corja,
Bêbedo deste sangue em profusão,
Satânicas imagens, do porão
Um tempo em palidez e dor se forja.
Do cemitério faço o meu altar,
Dos mortos os caminhos que perfaço
Espectros entre túmulos abraço
Não quero e não suporto a luz solar,
Das sombras vou erguendo o meu castelo,
Das covas e masmorras, meus andores
Nefastas com certeza as vivas cores
Das sepulturas faço o meu rastelo
E morto, muito embora inda caminho;
Vagando pelas trevas, vou sozinho...
Bêbedo deste sangue em profusão,
Satânicas imagens, do porão
Um tempo em palidez e dor se forja.
Do cemitério faço o meu altar,
Dos mortos os caminhos que perfaço
Espectros entre túmulos abraço
Não quero e não suporto a luz solar,
Das sombras vou erguendo o meu castelo,
Das covas e masmorras, meus andores
Nefastas com certeza as vivas cores
Das sepulturas faço o meu rastelo
E morto, muito embora inda caminho;
Vagando pelas trevas, vou sozinho...
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