segunda-feira, janeiro 25, 2010

23528

Enquanto a poesia cedo almeja
O velho coração de quem se entrega
A vida noutros rumos já navega
Além do que ilusão tola preveja,
Mergulho no passado e assim lampeja
A glória que julgara amara e cega,
Enquanto à esperança amor se apega,
Minha alma sem parada segue andeja
E vasculhando ponto sobre ponto
Estrelas que encontrei deveras conto
E bebo desta luz inebriante.
Vivendo sem temores nem rancores
Desfilam-se no céu diversas cores,
No olhar de quem desejo um diamante...