segunda-feira, janeiro 25, 2010

23521

No mundo que deveras te proponho,
A sorte se mostrando imaculada
Trazendo a nossa noite enluarada,
Moldando na existência um belo sonho.
No verso que deveras eu componho,
A vida sempre clara e iluminada,
Depois da vida inteira em quase nada,
O barco em mares calmos ora ponho,
Seguindo a direção do manso vento,
O gozo que nos ritos eu invento
Expõe um novo tempo: ser feliz,
Deixando para trás o que era dor,
Vibrando em alegrias e louvor,
Sequer deixando alguma cicatriz...