segunda-feira, janeiro 25, 2010

23524

Tramando com beleza o meu porvir
Jamais esquecerei erros antigos,
Os dias que virão serão abrigos
Deixando em calmaria prosseguir,
Quem tanto desejou só conseguir
A paz entre diversos inimigos,
Vencendo com ternura estes perigos,
Já sabe os dissabores impedir.
Naufrágios? Não pretendo nem os quero,
O amor quando se molda amargo e fero
Transforma-se em terrível desamor.
Por isso é que pretendo esta esperança
Ao qual minha alma livre já se lança
Vivendo com ternura e sem rancor...