terça-feira, janeiro 26, 2010

23545

Minha alma aniquilada encontra a morte
E nela a solução dos meus anseios
Aonde ainda houvera algum receio
O fim das esperanças mata a sorte.

E em meio às vãs neblinas, podridão,
Açoites explodindo em minhas mãos,
Os dias foram toscos, tolos vãos,
Encontro tão somente a escuridão.

Das cores e alegrias já me afasto,
Perpetuando o escárnio; intensa dor,
Incrível que pareça, este torpor
Tornando o mundo amargo e tão nefasto.

As trevas dominando o que restara
Da vida que pensara calma e clara.