terça-feira, janeiro 26, 2010

23583

Numa ânsia que se torna mais freqüente
A fúria de um passado me condena,
E quando a podridão tomando a cena,
O olhar quase mendigo, se apresente.
No quanto quis e nada se fez gente,
Tampouco a boca amarga ainda acena
Se a lua em despedida se fez plena
A morte encontrarei em seu poente.
Mesclando poesia e realidade,
Vivendo por saber que a claridade
Por mais que seja errônea, um dia vem.
Mumificados sonhos, abandono,
Quisera algum momento a mais de sono,
Mas sei que no final, virá ninguém...