terça-feira, janeiro 26, 2010

23599

Salvando num arquivo os meus poemas,
Eu sei que no final não valem nada,
Jogados pelas ruas na calada,
Apenas romperão minhas algemas,
Não quero ter nas mãos jóias e gemas,
Apenas o que outrora em madrugada
Uma alma tão distante quão cansada
Pensara ter nos olhos, meros temas.
Selando a minha sorte, odor mais acre,
Rompendo da esperança qualquer lacre
Eu acredito e até mesmo acrescento
Não faço e nem farei sequer um préstimo,
Nem mesmo por acréscimo este empréstimo
Somente por alento sigo atento...