terça-feira, janeiro 26, 2010

23595

O sol refaz aos poucos seus fulgores
E o ser humano morto e sem morada,
Apenas o cadáver deste nada,
Que um dia transbordou medos e horrores,
E quando sobre os corpos nascem flores,
A vida se mostrando renovada,
Da podre criatura desgraçada
Nem sombra, Deus escuta então louvores.
Demônios se destroem; vão ao Céu,
Cumpriram desde agora o seu papel,
E o arcanjo que era fogo se faz paz.
Redime-me deveras a serpente,
E o Pai sendo em verdade onisciente
Permite, no Seu Reino, Satanás...