quarta-feira, janeiro 27, 2010

23615

Uma alma que se mostre assim, inquieta
Em plena liberdade, impertinaz
Buscando a cada verso a velha paz
Na qual a fantasia se completa,
Traduz a voz intensa de um poeta,
Somente o desconsolo satisfaz
Podendo a cada dia mais audaz,
Tendo só fantasia como meta.
Vencer os meus eternos dissabores,
Lutando por caminhos onde flores
Não sejam utopia, mas reais.
Meu canto se esbarrando na verdade,
Enquanto uma ilusão já se degrade
Não deixa de sonhar. Isso, jamais!