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Apenas sou matéria e nada mais,
Mas quando eu fizer em fátuo fogo,
Não tendo mais sequer a reza e o rogo,
Meu verso entre os diversos, frágil cais.
Esboço alguma tola solução
E tento ter a sorte fugidia
De quem em outros mundos fantasia
Sabendo dos vazios que virão.
Não quero e nem pretendo tais lauréis
A poesia é morta e já faz tempo;
Se fosse pelo menos passatempo,
A vida modifica seus papéis.
Aonde outrora houvera alguma luz,
Agora tão somente pedra e cruz..
Mas quando eu fizer em fátuo fogo,
Não tendo mais sequer a reza e o rogo,
Meu verso entre os diversos, frágil cais.
Esboço alguma tola solução
E tento ter a sorte fugidia
De quem em outros mundos fantasia
Sabendo dos vazios que virão.
Não quero e nem pretendo tais lauréis
A poesia é morta e já faz tempo;
Se fosse pelo menos passatempo,
A vida modifica seus papéis.
Aonde outrora houvera alguma luz,
Agora tão somente pedra e cruz..
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