domingo, janeiro 31, 2010

23906

Por vezes me pergunto aonde encontro a paz
Um velho marinheiro, ausente de seu cais
Espera pela sorte, e teme o nunca mais,
Aonde fora outrora intrépido e voraz

Agora simplesmente, o medo vivo traz
Deixando para trás momentos magistrais
O porto da esperança, ondas fenomenais
E o encanto que a sereia entorna mais audaz...

Eu sei que na verdade existe algum remanso
Após a tempestade, e nele ainda alcanço
Momentos de prazer e glória feita em luz.

No amor que tanto quis, e sei que me domina
A luz que ora me guia, expressa a doce sina
E leva o marinheiro, ao porto que é Jesus...