domingo, janeiro 31, 2010

23923

O nada se apresenta e mostra o quanto em nada
A vida se transforma após a tempestade
A cada tempo eu vejo o quanto se degrade
Quem busca a solução há tanto abandonada.

Pudera ter no olhar a sublime florada,
Porém se no jardim a seca chega e invade
Não resta do que outrora imaginei verdade
Sequer algum perfume em flor despetalada.

Mesquinharias são comuns e recorrentes,
Atando-me em galés, algemas e correntes
Não posso nem talvez pensar na libertária

Manhã que não virá, pois sei da noite eterna
E enquanto me esvazio, a vida amarga inverna
O que pensara ser imensa luminária...