terça-feira, fevereiro 02, 2010

24074

Os cálices das flores bebem luz
E trazem aos meus olhos fantasias,
E quando entorpecida, brilhos crias
O quanto de beleza me seduz,

Andara contra a sorte, imensa cruz
Pesando em minhas costas, velhos dias
Agora em que decifro alegorias
Amarga escuridão já se reluz.

Descrevo em cada verso o quão preciso
Do amor que na verdade toma o siso
E beijando a loucura muda o Norte,

Aonde se buscara a paz não tendo,
O amor que em pleno amor vejo e desvendo
Trazendo a plenitude que conforte...