quinta-feira, fevereiro 04, 2010

24159

Do quanto imaginara sou punhado
E desta parte apenas um resquício
Do que pensara outrora desde o início
Num mar, talvez um rio, ou alagado.
Mas sei que na verdade se eu me enfado,
Percebo tão somente o precipício
E dele sem temor, mergulho em vício
E bebo da aguardente um bom bocado.
Tragando com certeza já me estrago,
Porém não quero mais sequer o afago
De quem se fez amiga, mas decerto
É como uma serpente em frio bote,
Por mais que outro caminho inda se note,
O quanto de esperança em vão, deserto.