quinta-feira, fevereiro 04, 2010

24185

Simpatizas com dores e tormentas
E quando não consegues destruir
Ainda sem ter forças pra seguir
A tempestade imensa que ora alentas

Em meio às ondas tantas, violentas
Não posso mais pensar n’algum porvir
Se tudo o que procuro a te pedir
Responsabilidades? Cedo isentas.

Exijo talvez por incoerência
Algum momento apenas de clemência
E nisso se mostrando os desatinos

Desprendes de teus olhos tal fulgor
Que quando se pretende recompor
Os dias que virão mais cristalinos?