sexta-feira, fevereiro 05, 2010

24225

Se “uma parte de mim é todo mundo”
Não posso sonegar o quão medonho
O tempo em que vazio já não sonho
E nestas podres lamas me aprofundo,

Viver esta inocência, vagabundo
E pária coração, nele eu componho
O barco que deveras não mais ponho,
Naufrágio se tornando, agora imundo.

Quisera das metades, união;
Mas sei que falsas luzes tomarão
Cenários onde vi espelhos vários.

Concretizando em versos temerários
Nesta universidade eu represento
Totalidade em lente, mas de aumento...