domingo, fevereiro 07, 2010

24304

Esperas e tocaias da existência
E nada valerá nem mesmo o fim,
E quando não houver mais nem jardim
Terei as complacências da clemência?
Por tanto que me fiz em prepotência
Ao esgotar o todo, nada enfim.
Voltando pro vazio de onde vim,
Restando do que fui fluorescência.
Um fatual momento em gases feito,
Deveras a ascensão que ainda aceito
A de um já decomposto corpo e nada
Além do vão instante em desengano
Aonde a vida fora desfrutada
O fruto que inda resta, este metano...