domingo, fevereiro 07, 2010

24332

Que faço desta sina aventureira
Destroços acumulo e nada mais,
Aonde imaginara magistrais
Momentos, sorte tola e lisonjeira
De todas na verdade és a primeira
Dos sonhos que proponho um manso cais,
Perder-te, meu amor, não quis jamais
Tu foste do viver rara bandeira
Agora te percebo e sinto ausente
O quanto em desamor tudo desmente,
A sorte se mostrando frágil nau,
Enquanto noutra senda desferias
Sorrisos traiçoeiros, mãos vazias
Preferes perereca ao meu bilau.