segunda-feira, fevereiro 08, 2010

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Dos sonhos, caminheiro mais servil
Aonde se fizera em noite escura
O amor se não completo nos tortura
E o que era libertário agora é vil.
Beleza em desencanto se previu
Tornando o que era glória, ora amargura
Orando sem ter horas se emoldura
Louvável acalento revestiu.
E o verso sendo uma arma mais potente
Enquanto da esperança o sol se ausente
Eu trago num soneto a voz cansada
De quem se fez amante inutilmente
Enquanto a fútil vida ainda mente
Espero após o sonho, uma alvorada...