terça-feira, fevereiro 09, 2010

24420

Alçando a liberdade, meu corcel
Que é feito de ilusões e fantasias
Do quanto no passado tu querias
As sortes se perdendo, sigo ao léu,

O mundo neste eterno carrossel
Desliza sobre amargas ventanias
Enquanto por espaços já me guias
Bebendo da esperança, sorvo o fel.

Ascendo num instante ao infinito
E quando neste brado, um louco, grito
Desprezos que carrego dentro da alma

Somente a sordidez inda especula
E a morte com terror e imensa gula
Aos poucos me serena, enfim me acalma.