terça-feira, fevereiro 09, 2010

24422

No mar das emoções, falsas sereias
Exímio marinheiro se perdendo
A sorte sendo apenas um adendo
No quanto tu disfarças e incendeias
Adentro sem sentir amargas teias
E o vento me tocando e me envolvendo
O todo que se quis, cruel emendo
Navego pelas águas vãs e alheias.
A cada novo dia outro corsário
O gozo se mostrando atroz e vário
Não posso procurar o ancoradouro
Se todos os meus sonhos destroçados
São marcas dos momentos desolados
Negando o sol no qual inda me douro.