terça-feira, fevereiro 09, 2010

24437

Nas noites solitárias busco estrelas
E sei que não virão; turva neblina
Apenas a lembrança inda fascina
Vontade insaciável de revê-las,

E quando se desnuda em azulejo
Promessa de se ter um claro sol,
Entrego-me aos encantos do farol
E o tempo mais tranqüilo assim prevejo

Transborda-se de luz o coração
Que tanto se entregou ao nada ter,
Agora finalmente posso ver
Além das tempestades, negação,

O quanto ser feliz traduz agora
A luz que se bordando me decora.