24549
Na sede de viver sinto propício
O caminhar que outrora se fez turvo,
E quando em tais estradas, eu já curvo
Retorno sem vontade ao mesmo início
Dos espectrais momentos que decifro
Encontro estes sinais que não traduzo,
E neles percebendo o farto abuso
O qual em intempéries; logo cifro
Permita-me sonhar; pois somente isso
Talvez inda me trague alguma paz,
E nela minha vida satisfaz
Deixando ao deus dará, um ar mortiço.
E neste emaranhado me enovelo,
Tentando um dia claro, manso e belo.
O caminhar que outrora se fez turvo,
E quando em tais estradas, eu já curvo
Retorno sem vontade ao mesmo início
Dos espectrais momentos que decifro
Encontro estes sinais que não traduzo,
E neles percebendo o farto abuso
O qual em intempéries; logo cifro
Permita-me sonhar; pois somente isso
Talvez inda me trague alguma paz,
E nela minha vida satisfaz
Deixando ao deus dará, um ar mortiço.
E neste emaranhado me enovelo,
Tentando um dia claro, manso e belo.
<< Home