quinta-feira, fevereiro 11, 2010

24564

À noite a solidão, trama o vazio
E dele vejo ao fim desesperança
Enquanto a dor adentra e assim avança
A vida noutro canto, eu já desfio
E bebo deste eterno desafio
Aonde se pudesse ser criança
E ter em minhas mãos, esta aliança
Eterna com delírio feito estio.

Nas ternas emoções lanternas, luzes,
E quando ao mais etéreo me conduzes
Percebo este prazer imenso e vário,

Mas logo a realidade se aproxima,
Do alto da cordilheira, lá de cima
Reflexo do que sou; tão solitário.